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Alckmin cobra BC: juro alto “é uma das piores coisas” e deveria cair “mais rápido”

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta sexta-feira (22) que “o juro alto é uma das piores coisas que temos para a economia”. Segundo ele, o ritmo de queda da taxa deveria ser mais acelerado.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), a taxa Selic foi reduzida novamente em 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Foi o sexto corte consecutivo dessa magnitude.

“O juro ainda é alto, mas está em queda, caindo 0,5 ponto porcentual em cada encontro. Deveria ser mais rápido”, cobrou Alckmin. “Estamos começando um novo ano com quadro interessante”, completou o vice-presidente, citando a queda do risco-país, do câmbio, do desemprego e da inflação, além do avanço do Produto Interno Bruto (PIB). “O câmbio – de R$ 5 a R$ 4,90 – está variando pouco e está competitivo, o que ajuda exportação e turismo”, prosseguiu Alckmin.

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O vice-presidente afirmou ainda que, conforme um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 15 anos, a reforma tributária pode fazer o PIB crescer 12% porque traz eficiência econômica. “A reforma fiscal desonera investimento e exportação”, defendeu.

Alckmin participou nesta manhã da inauguração do Cápsula, Centro de Inovação Senac-RJ, no centro do Rio. O local oferecerá laboratórios, estúdios, espaços para prototipagem de serviços, áreas de uso compartilhado para coworking, salas multiuso e para cursos de extensão, auditório e espaços de eventos.

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fercomercio-RJ), Antonio de Queiroz Junior, disse que o Brasil sofre com o desemprego estrutural, com vagas abertas e sem profissionais capacitados para ocupar os postos abertos.

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Após o encontro com Alckmin, o executivo afirmou que foi discutida a exigência do visto americano para entrada no Brasil. “Estivemos conversando sobre o visto americano, cuja exigência está suspensa até 9 de abril, para que possamos experimentar o efeito no turismo”, disse, lembrando que não foi possível verificar os impactos da medida devido à pandemia de Covid-19.

(Com Estadão Conteúdo)

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