“Verdadeiramente histórica”, diz secretária do Tesouro dos EUA sobre reforma tributária
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A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, elogiou nesta terça-feira (27) a reforma tributária aprovada pelo Congresso brasileiro no fim do ano passado. Segundo ela, a nova legislação deve atrair investimentos estrangeiros para o país.
“Eu parabenizo o ministro [da Fazenda, Fernando] Haddad por conseguir uma reforma tributária verdadeiramente histórica. Ela irá facilitar os negócios aqui, inclusive para empresas americanas que têm vontade de investir”, disse Yellen.
A secretária do Tesouro americano participou de um evento organizado pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), que faz parte da programação paralela ao encontro do G20, em São Paulo.
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Segundo Yellen, a simplificação do sistema de recolhimento de tributos é “uma oportunidade imensa para o Brasil se integrar mais às cadeias globais de valor, e os Estados Unidos serão um grande parceiro do Brasil nesse esforço”.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera enviar em março ao Congresso Nacional os projetos de lei que regulamentarão a reforma tributária.
Amazônia é trunfo do Brasil
Para Janet Yellen, o Brasil também deve ser beneficiado pelo debate global em torno da redução das emissões de gases de efeito estufa e os impactos das mudanças climáticas.
“O Brasil está particularmente bem posicionado para se beneficiar da transição global para uma economia de carbono neutro. Vocês têm a vantagem de uma matriz energética que já é muito baseada em fontes renováveis, que será um dos principais ativos, enquanto as economias em todo o mundo aumentam cada vez mais os custos do carbono na produção”, observou a secretária do Tesouro dos EUA.
Para Yellen, a Floresta Amazônica tem um papel central nesse novo modelo de desenvolvimento. “Vocês têm também o sumidouro de carbono de importância vital da bacia amazônica. Existem, de fato, oportunidades significativas para o setor privado, incluindo empresas americanas, através da economia verde brasileira, além de avançar na transição para energias limpas, de investir na produção de alimentos de base vegetal e na indústria de cosméticos”, concluiu.
(Com Agência Brasil)
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