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Organize as finanças: a contratação CLT está com os dias contados

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(Shutterstock)

A reforma trabalhista vem trazendo uma série de mudanças para o mercado de trabalho no Brasil, dando indícios de que a contratação pelo regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) está com os dias contados. E é exatamente por isso que o trabalhador brasileiro deve buscar se educar financeiramente.

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Pela CLT, muitas são as despesas que recaem sobre os empregadores. Tendo em vista também a liberação da terceirização das atividades-fim (aquelas que são essenciais para o funcionamento da empresa, como médicos em hospitais, professores em escolas, etc.), muitas empresas já estão revendo suas políticas de contratação.

Aos trabalhadores, as mudanças implicam em graves perdas de benefícios. Só para citar alguns: vales transporte e refeição, descansos remunerados semanais e anuais, 13º salário, aviso prévio, seguro desemprego, contribuição para o INSS e FGTS – neste último, tendo multa de 40% em caso de dispensa – licenças maternidade e paternidade, entre outros.

Já que a redução de custos é muito significativa, a tendência é que o mercado de trabalho no Brasil se espelhe naquilo que já é praticado em outros países, em que o pagamento costuma ser corresponde às horas trabalhadas e os benefícios e a estabilidade, para ambas as partes, são basicamente nulos.

Para o trabalhador, contudo, a tendência com a mudança é que o valor de sua remuneração direta aumente, já que o preço de seus serviços serão mais valorizados frente as empresas. E é justamente por passar a ter mais dinheiro em mãos, e não mais por meio de benefícios, antes recebidos separadamente, que o trabalhador precisa ter educação financeira.

Sabemos que ao ter dinheiro em mãos as pessoas são mais levadas ao consumo do que à poupança, algo que fica evidente quando observamos os índices de endividamento e inadimplência nacionais. Nesta nova situação, além de precisar abrir e manter sua empresa, gerir a contabilidade e reter impostos, o trabalhador precisará construir reservas que garantirão a sua sustentabilidade ao longo do tempo.

Com educação financeira, reconhecendo o seu padrão de vida e o seu verdadeiro “eu financeiro”, o trabalhador poderá administrar uma renda direta maior e continuar garantindo para si e para os seus familiares qualidade de vida e sustentabilidade financeira.

Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.

fonte: infomoney