O que fazer com o dinheiro das contas inativas do FGTS?
Dinheiro extra! Os trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro que têm valores em contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) já poderão fazer o saque a partir desta sexta-feira, 10 de março.
Os saques poderão ser feitos em agências da Caixa Econômica Federal, mas antes de ir o ideal é fazer uma pesquisa para saber se realmente possui esse direito, evitando despedício de tempo e tumulto.
Renda extra sempre é bem-vinda, mas é preciso cuidado para não colocar em risco uma reserva financeira construída ao longo de meses – ou anos – de trabalho, como ocorre nos casos de pessoas que utilizarão um dinheiro para o consumo desenfreado ou para dar início a um endividamento não planejado.
Portanto, evite usar esse montante sem antes considerar sua situação financeira atual. Infelizmente, isso é comum. Procure levantar seus números e ter consciência se está em situação de equilíbrio, endividamento, inadimplência ou se é investidor.
O ideal é que a quantia possa melhorar sua qualidade de vida não apenas agora, mas especialmente no futuro. Veja orientações abaixo, de acordo com a sua situação:
Inadimplente
Caso o valor a ser resgatado seja suficiente para quitar totalmente uma dívida em atraso, é interessante agir dessa forma. Antes, é importante negociar e buscar obter bons descontos, diminuindo parte da dívida, argumentando que fará o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, considere investir o valor para ter força para negociar no futuro.
De uma forma ou de outra, o principal a ser feito nessa situação delicada é se educar financeiramente, ou seja, mudar seu comportamento para não mais retornar à inadimplência. O primeiro passo é olhar para a sua situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar a dívida – agora ou no futuro – em parcelas quem respeitem o orçamento mensal.
Equilibrado/a ou investidor/a
Ainda não ter um objetivo estabelecido para o uso dessa renda extra é preocupante, pois na ausência de uma meta, o valor pode acabar sendo utilizado em compras supérfluas e de pouca importância, ao invés de contribuir para a conquista de um sonho. Cada pessoa deve ter no mínimo três: um de curto prazo (a ser realizado em um ano), outro de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (a ser realizado a partir de dez anos).
Tanto na situação de equilibrado ou de investidor, é orientável fazer o saque das contas inativas assim que possível e aplicar o valor em investimentos como poupança, CDB ou tesouro direto, entre outras, que rendam mais do que o FGTS. A modalidade escolhida precisa corresponder ao prazo em que se deseja realizar o sonho, tendo em vista a possibilidade de resgatá-lo no momento desejado sem perder rendimentos.
Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.
fonte: infomoney