O impacto do dólar para o bolso dos brasileiros

O dólar já alcançou patamares altos, ultrapassando os R$ 4. Hoje, está em R$ 3,20 e vem estável já há um tempo, mas ainda longe de estar uma cotação ideal para o bolso do brasileiro. Essa situação tem impacto direto em nossas vidas, na nossa rotina, seja positivo (investimentos) ou negativo (importações/viagens). Mas como que se dá esse reflexo e como devemos agir diante dele?

Vamos começar com a parte boa, que é para quem aplica o seu dinheiro e está conseguindo aumentar seus rendimentos por conta desse alto valor da moeda americana.

Essas são pessoas que compram o dólar propriamente dito ou que investem em fundos que são atrelados a ele. Para as empresas nacionais, a notícia também é ótima, pois ganha vantagem em relação aos produtos importados, uma vez que o preço estará bem mais competitivo.

O impacto negativo se vê, por exemplo, na vida de pessoas que estavam pensando em viajar para fora do país e precisariam trocar o real pelo dólar – afinal, o fim do ano está chegando e muita gente viaja nessa época. O valor que estavam planejando gastar deverá ser muito bem pensado, pois conta passagem aérea, passeios, IOF do cartão de crédito, etc.

Portanto, é preciso refazer as contas e ter cautela, caso contrário, as coisas podem sair do controle. Àqueles que nem tinham se programado para essa viagem, não é que devam desistir, muito pelo contrário, mas devem protelar, para se planejar melhor e não correr o risco de se endividar seriamente.

O dia a dia da população em geral, aqui no Brasil mesmo, também é afetado, já que, somada à inflação, os preços de produtos e serviços sofrem alteração, o que reflete no bolso dos consumidores, diminuindo o poder de compra.

Claro que não é motivo para desespero, mas é sim momento de mudar de vez o comportamento em relação ao uso e à administração dos recursos, se educando financeiramente. Até porque, de nada adianta ficar colocando a culpa no governo ou nos bancos, é preciso agir e se precaver.

Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.

fonte: infomoney