Finanças

Material escolar – cuidados a serem tomados

finanças - material escolar infantil

(Shutterstock)

Começo de ano é um período de gastos pesados para todo mundo, especialmente para quem tem filhos. Além da matrícula e da mensalidade, tem que trocar o material escolar, comprar um uniforme novo, renovar o transporte escolar e até pagar por eventuais passeios.

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Em algumas dessas despesas, não depende muito dos pais para conseguir economizar, mas é possível sim gastar bem menos no quesito material escolar. É normal que as crianças tenham seus gostos e preferências e até queiram certos produtos e marcas para fazer parte dos grupinhos; isso acontece mesmo. Entretanto, dá para conciliar isso tudo, sem ter que gastar mais do que pode, comprometendo o orçamento financeiro de toda a família.

Como? Reutilizando, reciclando, pesquisando preço, comprando em conjunto e pechinchando. Muitas vezes, tem um irmão mais velho que possui o livro/apostila em bom estado, que pode passar para o mais novo, ou então, basta reciclar alguns itens para poderem ser usados por mais um bom período. Outra dica é falar com outros pais para comprarem juntos; em grande quantidade, costuma-se conseguir ótimos descontos. E, claro, a mais conhecida de todas: pesquisar. A internet é uma grande aliada nessa busca, mas é preciso ficar atento, pois o barato pode sair caro.

Mas de nada adianta tudo isso se não souber antes qual é a real situação financeira da família, para poder entender, analisar e conseguir destinar o valor certo para essa finalidade. Gastar com consciência – o tal consumo sustentável – é o maior aliado para manter as finanças no verde, respeitando o padrão de vida. Feito isso, você saberá se está endividado, equilibrado ou investidor, e então, poderá decidir o limite para gastar com o material.

Muitos especialistas dizem que não é uma boa ideia levar as crianças junto nesse momento. É claro que, muitas vezes, na presença delas, acaba-se gastando mais mesmo. No entanto, esse é um ótimo momento para educá-las financeiramente. Chame-as para uma conversa muito franca, explique a situação. Elas compreendem muito mais do que imaginamos. Se achar que elas ainda não estão preparadas, dessa vez, compre sem elas, mas não esqueça de ensiná-las alguns princípios da educação financeira, para que esse cenário mude no próximo ano.

Economizar é sempre bom, mas temos que ter em mente que essa “despesa”, na realidade, faz parte de um investimento maior: a educação dos nossos filhos, por isso, não pode ser tratada como gasto e sair cortando o máximo que pode. 

Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.

fonte: infomoney