Divórcio: como se comportar financeiramente
Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores.
“Estou me divorciando e não faço ideia de como está a minha vida financeira.” Essa é, infelizmente, uma situação muito mais comum do que se possa imaginar. A maioria das pessoas não aprendem a administrar suas finanças e, quando se deparam com um divórcio, por exemplo, ficam perdidas, sem saber como agir.
Como se não bastasse o abalo emocional, a pessoa ainda tem mais esse problema: se readaptar à nova condição financeira, sem saber direito “onde está pisando”. É preciso encarar esse período como um recomeço, em todos os aspectos, inclusive o financeiro. Já que a situação é de mudança, por que não começar a adquirir novos hábitos com relação às finanças pessoais, educando-se financeiramente?
O que acontece muito nesse momento de separação são brigas e discussões que parecem intermináveis quando o assunto é dinheiro e divisão de bens, principalmente se o casal tenha convivido como a maioria: sem planejamento. E a consequência é pior, pois, com isso, todos os bons momentos e tudo o que construíram juntos parece que é esquecido.
O primeiro passo, então, é ter uma boa conversa e jamais perder o respeito. Quando se tem filhos, é normal que não se queira discutir – logo no divórcio – sobre as questões de separação de bens, mas, ainda assim, aconselho fazer, para que não se adie essas questões “burocráticas”, digamos assim. Itens como casa e carro, por exemplo, geralmente, são os mais complicados. É importante levantar os valores de cada um e pensar no custo-benefício, para ser justo, independente de qual seja a decisão. A venda deles também é uma hipótese.
Se o casal fez dívidas ou adquiriu algum tipo de crédito ou financiamento, é imprescindível que os especifique na petição inicial do divórcio, a fim de que resolvam essa questão da melhor maneira possível. No caso dos filhos – se tiverem e dependendo da idade –, haverá a necessidade de se estabelecer um valor de pensão. Para famílias que sabem se planejar, essa situação não as pegará de surpresa, pois terão feito uma reserva para momentos que não podem ser previstos.
Não há nada que não se possa resolver com uma conversa franca; no entanto, se algum dos dois não trabalha, a separação será um pouco mais complicada, financeiramente falando. Por isso, é importante que, independente de ser casado, solteiro ou divorciado, busque educar-se financeiramente. Em muitos casos, essa mudança de comportamento com relação às finanças pode até evitar uma separação.
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fonte: infomoney