Conscientização financeira tem reflexo direto na queda da inadimplência
Importante: os comentários e opiniões contidos neste texto são responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney ou de seus controladores.
A inadimplência vinha apresentando uma desaceleração nos últimos anos, no entanto, no mês passado, subiu 7,84%, interrompendo o que parecia ser uma tendência. Ainda assim, o índice é o menor em três anos, o que nos traz certa esperança quanto a um processo de reeducação financeira da população.
A maioria das pessoas não foi ensinada a como utilizar e administrar de forma correta o dinheiro que passa por suas mãos e a consequência é endividamento frequente e desenfreado, que, muitas vezes, não é quitado, se transformando em inadimplência. Esse é um círculo vicioso no qual milhares – independente da idade ou classe social – se encontram.
Mas é importante ressaltar que não há problema algum em ter dívidas, só é preciso analisar se elas são fruto de um investimento (estudo, carreira, casa própria, etc.), pois, se forem, é por um bom motivo, mas, caso não sejam, é fundamental rever as prioridades, a fim de que as dívidas não impeçam a realização do que realmente importa.
Para que essa situação mude – ainda que a longo prazo –, é necessário que a educação financeira seja inserida já na infância, na grade curricular de escolas públicas e privadas, formando uma geração de cidadãos mais conscientes e sustentáveis. Felizmente, isso já é realidade em centenas de colégios em todo o país, mas ainda falta muito para chegarmos a uma realidade satisfatória.
Aos que já passaram da fase escolar, é importante procurarem se educar financeiramente com a ajuda de palestras, livros e cursos – alguns online e gratuitos –, que ensinam a substituir os velhos hábitos errôneos de como controlar as finanças por novos mais saudáveis. O meu conselho é: pare de buscar desculpas para não fazer e procure se informar, mudando o quanto antes essa situação.
Quem está na situação de inadimplência sempre acha que não é possível sair dela, mas não é bem assim. É preciso ter calma, para colocar todas as contas no papel, analisar suas finanças, sabendo exatamente quanto e quando você pode começar a pagar. Só a partir daí é que se deve procurar o(s) credor(es) e tentar negociar.
Mude seu comportamento com relação ao dinheiro e veja como é possível viver bem com o que se tem e ainda realizar muito mais sonhos.
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fonte: infomoney