Bill Gates foi às compras, Warren Buffett foi “às vendas”
Nos primeiros três meses de 2010, o fundo de Bill e Melinda Gates quase duplicou a sua posição nas ações da maior cadeia de supermercados mundial, a Wal-Mart. Warren Buffett desfez-se de quatro ações e reduziu a posição em nove.
Juntos têm 100 mil milhões de dólares de património, mas é pela bolsa que são conhecidos. Um por ter liderado uma das mais frutuosas relações de amor entre accionistas e uma empresa, com a Microsoft, e o outro por gerir desde os anos 1960 a antiga têxtil Berkshire Hathaway que é hoje um gigante nos seguros e que mantém o impressionante registo superior a 20% por ano nas suas aquisições accionistas.
Warren Buffett e Bill Gates deram ontem a conhecer as apostas nos mercados accionistas da Berkshire Hathaway e da Bill & Melinda Gates Foundation Trust durante o primeiro trimestre de 2010 e, se Gates esteve mais comprador, Buffett passou os três meses a vender.
As excepções do “oráculo de Omaha”, como é conhecido Buffett, fizeram-se para reforçar acções que já tinha em carteira, como a Republic Services, que opera no sector do lixo, a Becton Dickinson, da área da saúde e a Iron Mountain, de gestão de informação.
Tirando estas três compras, o líder da Berkshire Hathaway vendeu nove títulos, com especial destaque para as fatias da Kraft Foods e da Procter & Gamble, quase 2,5% do total da carteira de investimentos que totaliza 36 empresas diferentes.
Para Gates, o primeiro trimestre de 2010 serviu para juntar à carteira do fundo da sua fundação, uma nova acção, a Expedia. A companhia que é tida como a maior agência de viagens online do mundo, faz agora parte da lista de ações do segundo homem mais rico do planeta, mas os destaques vão para as compras da Wal-Mart, da Coca-Cola, da McDonald’s e das petrolíferas BP e Exxon Mobil, aquisções que representam pesos superiores a 1% na carteira de 29 títulos de Gates.
fonte: expresso.pt