Finanças

13º salário: hora da verdade!

Dinheiro

(Marcos Santos/USP Imagens)

O décimo terceiro salário é um dinheiro extra ao qual os trabalhadores de carteira assinada têm direito. Ele é pago pelas empresas agora no final do ano e, para mim, é um indicador forte da situação financeira das pessoas. Não há regras para se utilizar esse benefício, mas alguns cuidados podem ser de grande serventia para garantir a saúde das finanças.

Leia também:

Se o beneficiado não vê a hora de receber essa quantia para gastar inteiramente pagando dívidas, logo se vê um erro crucial. Décimo terceiro é uma gratificação, devia ser usado para outras coisas também, mais agradáveis, como compras de fim de ano ou ser poupado para realizações de objetivos de curto, médio e longo prazos, por exemplo.

Utilizar esse dinheiro extra de maneira impulsiva não irá resolver a causa do problema do endividamento, apenas a consequência dele, de forma pontual.

Um dos princípios fundamentais da educação financeira é o planejamento, e devemos usar e abusar dele para ter melhores resultados em qualquer âmbito da vida.

Então, ao receber o dinheiro, o que se deve fazer? O primeiro passo é fazer um diagnóstico de sua situação financeira. É certo que não dará para fazer isso de forma ampla, que seria anotando por um mês todos os gastos, mas dá para saber qual sua situação financeira. Se realmente for de endividamento, recomendo que o décimo terceiro seja utilizado para realização de sonhos, no qual um deles pode ser o de quitar as dívidas – vejam vem, apenas um deles, não todos, afinal de contas, a obrigação é honrar com seus compromissos e, para que isso ocorra, os valores devem estar no orçamento mensal, não contando com dinheiro extra.

Sendo assim, é fundamental a educação financeira, descobrindo a maneira correta de tratar o dinheiro. Além disso, para quem já está endividado, é preciso entender que só se deve pagar uma dívida quando se tem condições de fazer isso, ou seja, após se planejar, pois um passo precipitado pode até piorar a situação. Portanto, só se deve procurar um credor, quando já souber quanto terá disponível mensalmente para pagar e, então, poder negociar.

Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.

fonte: infomoney